Olá Pandinhas! Watashi wa Nicole desu! Lembram-se de uma fanfiction minha que eu há MUITO tempo que não a atualizava? Voltei para colocar um novo capítulo! Eu sei... Já há vários meses que não posto nada sobre, mas a escola rouba-me o tempo e a inspiração toda. Espero voltar a escrevê-la, mas as ideias estão difíceis de encontrar. Cheguei a um ponto da história que já não sei dar a volta, já vou no 14º capítulo escrito, com tanta coisa ainda por dizer mas parece-me que vou ter que deixar umas ideias para trás e refazer isso tudo, porque eu nem mesma já sei o que fazer xD
Espero que gostem!
Capítulo 7 -
Precisamente quando ia deixar o meu quarto para ir jantar, bateram à porta.
Desfiz-me de Yukiko, que estava a dormir calmamente no meu colo.
Queixou-se, dando um “miau” feito refilão, mas deixou-me.
Abri a porta e à frente estava Lavi.
Ele estava com o seu uniforme, embora horas antes tinha estado internado. O cabelo que há pouco estava caído, está agora apanhado pela bandana verde que ele usava na cabeça. Trazia uma caixa que segurava debaixo do braço.
- Posso entrar?
- C-claro, à vontade.
Desviei-me para lhe dar espaço. Lavi entrou e eu fechei a porta. Quando me virei para encará-lo, dei de caras com um Lavi de cócoras muito divertido a brincar com Yukiko.
Este estava deitado com a barriga para cima, a rebolar, para lhe tentar apanhar a mão enquanto o ruivo ria à gargalhada devido ao esforço inútil que Yukiko fazia para tentar acompanhar o seu ritmo.
Encostei-me à porta, um pouco indecisa sobre o que dizer. Não o conhecia muito bem, por isso não sabia como iniciar a conversa.
- O que te trás aqui? - Perguntei delicadamente.
Lavi desviou a atenção de Yukiko e virou a cara para olhar para mim.
- Oh, sim é verdade. Trouxe uma prenda de boas vindas - Então era aquilo que ele trazia. Yukiko apanhou Lavi distraído a conversar e mordeu-lhe a mão - ITAI! - Queixou-se Lavi, embora eu ache que não foi devido à dor mas sim ao susto.
Comecei a rir-me. Já há muito tempo que não me sentia tão contente.
- Não tem graça. - Disse Lavi, fazendo beicinho.
- Desculpa- disse-lhe, limpando com o dedo as lágrimas de tanto rir - Qualquer das maneiras, o que trazes aí?
- Bom… Eu disse que era uma prenda de boas vindas, mas é mais para o Yukiko - Falava enquanto tirava um pacote grande de comida seca para gatos dentro do saco que tinha consigo. - Eu não sabia do que gostavas, por isso quando soube que estavas a cuidar de um gato trouxe uma coisa útil.
- O-obrigada, mas não te devias ter dado ao trabalho. - Disse um pouco embaraçada.
Todas as prendas que tinha recebido até agora eram da minha família, e mesmo assim eram raras devido ao facto de serem pobres.
- Ora essa não foi nada, teehee - Disse, pondo o braço atrás da cabeça enquanto sorria - Eu não vim aqui só para entregar isto. O Komui pediu para que passasse por aqui para te levar ao gabinete dele. Ele quer falar connosco.
- Fazes alguma ideia do que possa ser?
- Nop, ele não me quis dizer nada, apenas que era uma missão, embora o lhe perguntasse do quê.
- Estou a ver… Então é melhor irmos o mais depressa possível - Lavi acenou com a cabeça, afirmando que sim.
Depressa enchi a minha mala com primeiras necessidades. Ouvi dizer que a maioria das missões demoravam vários dias.
- Adeus Yukiko. Porta-te bem… - Não pude deixar de ficar triste. Ia ficar sem o meu “menino” durante algum tempo… Só espero que o Timothy não o maltrate…
Fechei a porta atrás de mim, deixando um Yukiko com olhos azuis suplicantes para não o deixar sozinho. Isso partiu-me o coração por completo.
Pelos corredores da Ordem só se ouvia os nossos passos. Lavi caminhava calmamente ao meu lado, no entanto eu sentia-me desconfortável com aquele sufocante silêncio. Ao contrário de Lavi, conseguia com Lenalee puxar assunto ter uma conversa decente.
Entrei no gabinete do Komui e ele estava sentado na secretária, obviamente à nossa espera. Na sala já sem encontravam duas figuras. Uma era Lenalee… A outra era um homem que não conhecia. Este homem tinha a pele de cor pálida, com uma franja branca embora o resto do cabelo seja preto, muito alto e com dentes bem afiados. Resumindo: era um vampiro.
- Bom, agora que estão todos juntos vou-vos explicar no que consiste a missão. Como todos sabem, inocências sem usuários causam fenómenos … um pouco peculiares. A cidade em que se vão dirigir durante a noite transforma-se num total campo de batalha. Não sabemos os pormenores. Só sabemos que nas zonas camponesas da cidade ficam todos os dias com poças de sangue e várias pessoas acordam pela manhã com ferimentos sem saberem onde os fizeram. Daí chegarmos a essa hipótese.
- Então a inocência está por detrás disso… - Especulei.
- É uma teoria. E também existe um aumento de Akumas de nível 3 e 2, o que nos leva também a crer que estão atrás da inocência.
- E quando partimos? – Pronunciou-se o homem-vampiro.
- Agora, se quiserem chegar lá de dia. A viagem é longa e julgo que querem ir à busca de informações antes de a cidade estar de noite. Está uma carroça à vossa espera à saída para vos levar até à estação de comboios. Estão dispensados.
- Hai! – Dissemos em uníssono.
Quando o grupo ia fechar a porta, Komui reaparece, com a sua síndrome de “Aniki”, em lágrimas.
- Lenalee-chaaaaaan! Cuidado! Não fales com estranhos! Muito menos se forem rapazes! Buahaaaaa! Não vás Lenalee! Não deixes o teu irmão sozinho!
Tudo o que Lenalee fez foi fechar a porta definitivamente, deixando o seu irmão do outro lado.
- Francamente… - Suspirou.
De certa forma, estas cenas faziam-me sentir que fazia parte da família destas pessoas. Agirem tão naturalmente há minha frente fazia me realmente pensar que já era um deles.
O único que não trazia os seus pertences era Lavi. Perguntei se ele se tinha esquecido e se queria voltar para trás, mas isto foi tudo o que ele disse:
- Não, não é preciso. Trago tudo o que necessito.
Quer dizer, a sério? Não me digam que ele traz a escova de lavar os dentes no bolso do casaco…
“Realmente, este sítio está completo de pessoas estranhas”. Sorri com o pensamento. São pessoas estranhas, com certeza, mas também sei que são pessoas com coração de ouro.
Passado algum tempo, já estava sentada no comboio pronto a partir, sentada ao pé da janela.
Eram já umas dez da noite e eu nem tinha jantado. Quem me dera ter passado no refeitório para ir buscar caril… Sim, caril ia ser mesmo bom agora.
Babei-me com o pensamento e o meu estômago roncou involuntariamente.
Os três exorcistas, admirados, olharam para mim de repente, com os olhos muito esbugalhados.
- Sumimasen… - Disse envergonhada, a olhar para o chão. – Não comi nada desde o almoço…
Outro rugido de estômago preencheu a cabine em que estávamos instalados, mas este eu tinha a certeza que não vinha de mim.
- Desculpem… Eu não bebo sangue de Akuma há três dias… - Disse o homem-vampiro que mais tarde descobri que se chamava Krory. Eu sabia que o homem era vampiro! Eu sabia!
Lavi e Lenalee entreolharam-se e de seguida começaram a rir à gargalhada. Eu não percebia qual era a piada, mas os risos deles eram tão contagiantes que não aguentei e ri também. Passado pouco tempo, Krory tinha-se juntado a nós.
Eu já chorava e tentava parar por doer-me a barriga. Esforço que foi inútil.
No entanto, um empregado apareceu a dizer que tínhamos de parar de fazer barulho, pois estávamos a incomodar os outros viajantes.
Aposto que se o empregado não fizesse uma expressão assustadora, ainda nos riríamos mais.
- Então vou dormir, pessoal. Boa noite – Bocejou Lavi, que estava no assento á minha frente.
- Acho que devíamos dormir todos… Boa Noite. – Disse Lenalee
- Oyasumi – Disse o resto em uníssono, incluindo eu.
Todos se encostaram ao seu canto, caindo no solo facilmente, exceto eu.
Tapei-me com uma macia manta cinza e encostei-me à janela, à espera que o João Pestana viesse ter comigo. Enquanto isso, observava a janela. Não conseguia distinguir culto nenhum. Não havia nem um pontinho de luz. Calculei que estivéssemos longe da população.
O sono demorou a chegar, mas passado algum tempo no calor da manta, consegui adormecer.
*FIM*
Gostaram? Alguma sugestão, ideia, ou até mesmo algum erro que eu tenha deixado passar podem deixar nos comentários. Não sei quando voltará a ser outra vez publicado um novo capítulo mas não vai ser muito cedo...
Enfim, ultimamente tenho andado só a ouvir músicas sobre "destruir destruir destruir", do género Karakuri Burst ou a Revenge Syndrome, espero não me estar a tornar numa Yandere...
Bom, amanhã, sábado, espero que possa vir postar sobre algum origami que encontre e que ache interessante... Mas não prometo nada, até porque ultimamente há pouca coisa que ache que tenha interesse que seja publicado no blog, mas vou fazer o meu melhor >-<
Até à próxima!
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