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Capítulo 3 - Desmaio
De volta ao gabinete, encontramos um Kanda, bem amarrado a uma cadeira, prestes a ser perfurado pela broca gigante do Komui. Quando Komui reparou na nossa presença fez uma tentativa desesperada de esconder a sua arma.
- Então? As roupas servem? – Perguntou Komui, forçando um sorriso para disfarçar o massacre que estava para acontecer.
- Sim, ficou perfeito. Não é Ally? – Não sei como, mas pela expressão de Lenalee, ela não notou nada de suspeito.
Fiz “facepalm” com tanta idiotice a acontecer à minha frente.
- Sim… Claro.- Respondi.
O Komui, sério, voltou, dizendo:
- É verdade, quase me esquecia… Como ainda não foste treinada por ninguém, a general Kloud vai ficar responsável por ti. Já são quase horas de almoço e ela deve estar no refeitório com Timothy, é uma ótima oportunidade de a conhecer.
- H-hai…
Já no refeitório, o cozinheiro, um homem moreno com rastas brancas abordou-me.
- Oh, estou a ver, um novo membro… O que vais pedir?
- O que é que há na ementa? – Perguntei um pouco insegura.
- Qualquer coisa que te apeteça.
- Qualquer coisa? – Os meus olhos brilharam com o que ele disse. Afirmou com a cabeça.
- Então… - fiz uma pausa para pensar.- pode ser 3 Hanami Dango, curry de frango, uma pizza carbonara gigante, udon de carne, lasanha bolonhesa, hambúrguer com alface, queijo e carne de vaca, e para sobremesa 5 dorayakis.
- Vai estar tudo pronto num minuto. Podes aguardar na mesa.
Segui Lenalee para uma mesa onde estava uma loira de cabelo grande com um macaquinho e um rapazinho fofo de cabelo azul. Sim, eu estava a sofrer interiormente um ataque de “cuteness”.
- Olá, sou a Ally, a nova exorcista.- Apresentei-me formalmente.
- Então tu é que vais ser a minha nova pupila… Aviso desde já que não vai ser fácil. Depois do almoço vamos para a sala de treinos avaliar as tuas capacidades corpo-a-corpo. – Fiquei impressionada com a eficiência dela. Realmente era rápida a trabalhar. – Este aqui é o Timothy, ele também é o meu aprendiz por isso irão ter que trabalhar juntos. – Disse falando do rapaz ao seu lado.
- Olá Ally-nee-chan! – Um sorriso reguila surgiu do seu rosto.
- Olá! – Sorri de volta.
O resto do almoço correu normalmente, à parte de ficarem um pouco impressionados com a capacidade do meu estômago, mas não tenho culpa, sou uma exorcista do tipo parasita, é normal que necessite de ingerir maior quantidade de alimentos.
Encontrava-me na sala de treinos. O espaço era amplo e ao canto tinha alguns equipamentos de luta.
- Muito bem, vamos começar a nossa primeira sessão de treinos em equipa. Vocês vão ter que trabalhar juntos para tentar derrotar o Lau Jimin.
Eu e Timothy entreolhámo-nos, como que a assegurar o trabalho de equipa que Kloud exigiu.
Não devia ser muito difícil, afinal, é um macaquinho fofo e indefeso. Foi o que eu pensei até ver Lau Jimin aumentar de tamanho até ficar uns três metros de altura e com olhos muito vermelhos.
Tu tentas imobilizá-lo e eu trato do resto. – Timothy rapidamente criou uma estratégia de batalha… embora eu não conhecesse as suas habilidades. – Prepara-te! Ele vem aí!
- “Innocence: Hatsudou!” – Invoquei a minha inocência, ficando o meu braço transformado em vários caules verdes de roseiras.
Estendi os meus espinhos, entrelaçando-os à volta da cintura do Lau Jimin.
Trabalho feito!... Só que nem por isso.
Com as garras, Lau jimin cortou os caules que atrapalhavam o seu movimento.
Porra! Já era a segunda vez seguida que o meu “braço” tinha sido cortado hoje. Afinal parece que os meus poderes podiam menos do que eu pensava…
Lau Jimin preparava-se para me atacar, mas criei uma parede de espinhos a servir de escudo, de forma a proteger-me mim e ao Timothy.
- Tem mais cuidado para a próxima vez! – Disse Timothy quando senti o impacto do ataque do macaco. Tsc. Era só o que me faltava, um pirralho a dar-me ordens.
- “Rose Poison!” – Ia tentar um novo ataque que ganhei ao evoluir a inocência, só que não o tinha usado muito, por isso não estava habituada. Já para não falar que me gasta muita energia.
Fechei Lau Jimin num “casulo” de espinhos. De seguida, rosas vermelhas nasceram nas paredes de dentro desse casulo. Essas flores deitavam um cheiro analgésico que fazia o adversário ter uma viagem até à terra dos sonhos. Não era propriamente um ataque para matar, mas também não queria ferir o bichinho.
Desfiz o casulo e o meu braço voltou ao estado inicial de batalha.
Onde há pouco estava um primata gigante, estava agora um macaquinho fofo em miniatura a chuchar no dedo enquanto dormia.
- Yey! Conseguimos! – Levantei a mão para receber um “High five”. Mas o que recebi em troca foi um cruzamento de braços por parte do Timothy.
- Ally-nee-chan… Não me deixaste lutar! – Fez beicinho.
- Gomen! Para a próxima lutas primeiro.
- Muito bem crianças. Hoje era só para testar as habilidades da Ally, por isso estão dispensados. Amanhã apresentem-se às oito da manhã na biblioteca.
- Hai! Obrigada por tudo general Kloud. – Fiz uma reverência de despedida e levei atrás Timothy para o refeitório.
- Vamos. Não queres ir comer um gelado comigo? Só para compensar aquilo de há bocado.
- Sim… Mas mesmo assim eu preferia… - A boca de Timothy movia-se mas não consegui distinguir nenhuma palavra.
As minhas pernas começaram a tremer e a minha vista a embaciar-se. Não sabia o que me estava a acontecer, só sabia que mesmo com a vista tremida, distingui uns cabelos azuis longos de um certo samurai que vinha na nossa direção.
O meu corpo chegou ao seu limite e caí para a frente, fechando os olhos
***
A luz incomodava-me os olhos. Não sabia ao certo o que me tinha acontecido. Tudo o que me lembrava era de cabelos azuis como o mar numa noite de verão.
Abri os olhos.
Os raios de sol que saiam pela janela iluminavam o quarto em que estava. Este tinha paredes amarelas e várias camas de ferro com lençóis brancos. E eu estava numa delas.
Pela porta entrou uma enfermeira que trazia consigo um tabuleiro com comida. Entregou-me o tabuleiro mas antes de me deixar comer, examinou-me.
- Passa-se alguma coisa? Porque é que estou aqui? – Perguntei à enfermeira, que suspirou ao mesmo tempo que se sentava na minha cama.
- Ontem o Kanda trouxe-te. Desmaias-te quando ele passou por lá ao pé. Foi uma sorte uma vez que o Timothy não ia aguentar com o teu peso. Pelos vistos desmaias-te por estares fraca. O Timothy contou-nos sobre o treino e após alguns exames concluímos que foi devido aos danos na inocência e no corpo. Ao que parece, se te cortarem os ramos é como se também cortassem o braço, mas como a inocência estava ativa, não sentiste dor e ela regenerou um pouco o braço, mas não na totalidade pois consome uma grande parte da energia.
- Entendo… - Então era por isso que a minha “arma anti-Akuma” estava tão fraca durante o treino…
- Agora come, querida. Quando acabares tens uma visita à tua espera.
Imagino quem seria… Lenalee talvez, ou até mesmo Klaud.
Comi o pão e bebi um copo de leite num relance, porque a curiosidade estava-me a consumir (um pouco depressa devido à curiosidade). Depois da enfermeira sair a carregar o tabuleiro com a loiça que usei, ouvi uns passos largos e vagarosos pelo corredor e quando chegaram à umbreira da porta, não pude deixar de ficar surpreendida com o que vi.
*Fim*
E é tudo. Não sei quando vou voltar a postar a fic, por agora vou dar um "descanço" porque queria postar o capítulo 4 quando tivesse acabado o 10, e ainda só vou a meio do 8º...
Esta semana não houve nem Origami nem Lendas Japonesas... Não faço ideia porque, as minhas colegas não me disseram nada >.< Mas como por aqui está tudo de férias não as posso censurar.
Acho que amanhã temos por cá a Haruna com mais um Glossário Otaku, por isso não se esqueçam de passar por cá!
Até á próxima!
Aaww, agora deixas-te-me curiosa... C:
ResponderEliminarMuahahahahahah :3
EliminarNão me vou xibar, so quando postar (se bem que eu acho que é básico saber >.<)